Juliana Ribeiro – Diário da Região São José do Rio Preto

 

Para deixar os medos no passado, é preciso encará-los e descobrir porque você vem alimentando-os por tanto tempo.

Alguns episódios da vida parecem nunca ter fim. Carregamos conosco lembranças boas, mas também vamos empurrando com a barriga momentos de tristeza, solidão, medo e incertezas. São esses monstros, mal enterrados, que quando surgem na superfície chamada vida nos levam a momentos de estresse e até mesmo de depressão. “Sim, é possível enterrar os monstros do passado no passado, mas para isso precisamos olhá-los de frente, compreender porque nasceram e como ganharam força dentro de nós”, explica a psicóloga e arte-terapeuta Mônica Guttmann, da Associação Palas Athena, em São Paulo.

Segundo Mônica, em geral, as feridas mais profundas nascem em nossas infâncias, a partir daquilo que sentimos, percebemos e recebemos dos adultos mais próximos, que são os pais. “É na infância que criamos nossos padrões de comportamento mais profundos, sejam eles positivos ou não. Quando nos sentimos feridos ou ameaçados por algo na infância, criamos defesas em relação a essa dor que, muitas vezes, acaba nos distanciando de nossa essência e de nossa saúde e equilíbrio. Nossas defesas tornam-se autossabotadoras ou ‘monstros’ que nos distanciam ainda mais daquilo e de quem necessitamos”, argumenta.

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