Gandhi foi um artista. Obviamente não um pintor, músico ou poeta. Suas matérias-primas foram a Verdade e a Não Violência que, tecidas na roca dos desafios históricos que sua existência encarou, manifestam o vigor de um propósito e conseguem exprimir significados que ainda hoje reverberam nas aspirações do genuinamente humano.
Como as obras de arte – que não cansamos de apreciar – nós o revisitamos através de seus livros, artigos e centenas de biografias que analisam seus feitos em busca de novos ângulos, novas interpretações, novas pistas para compreender a arquitetura da pedagogia política que emerge de sua ação.
Nesta 30º Semana Gandhi, a Associação Palas Athena pediu aos artistas que dessem voz às homenagens oferecidas ao Mahatma – “homem de gestos poéticos”, como o define Rubem Alves. Desse modo, as artes e suas múltiplas linguagens dialogarão no jardim do seu legado, cujas sementes precisamos cultivar.