18 e 25 de agosto de 2023, sextas-feiras, das 10h às 11h
Com Líria Hiroko Inomata
Modalidade: Presencial
Diz a tradição celta que Deus é movimento e que, quando estamos juntos, bem juntinhos mesmo, o mal não entra.
A Dança Circular surgiu no final do século XX, com características que a aproximam das danças milenares. Ganhando projeção na comunidade de Findhorn nos anos 70, a dança tradicional dos povos ancestrais foi ressignificada para constituir Dança Circular Sagrada, tal como proposta, idealizada e implementada pelo bailarino Bernhard Wosien (1908-1976). Ele percebeu que dançar em círculo proporciona ao ser humano um encontro com a alma e, a partir dessa intuição, percebeu a sinergia: quem dança em círculo move campos energéticos, que movem outros e mais outros.
Assim, introduziu-se o sentido de uma dança coletiva simbólica, possibilitando uma experiência intersubjetiva reorganizadora, em círculo; nela temos a autopercepção de si, conectado ao outro e incluso no todo. Bernhard acreditava também que as Danças Circulares Sagradas eram Meditações Ativas, possíveis de serem executadas por qualquer pessoa, de qualquer grupo social.
No Brasil, a partir dos anos 80, as Danças Circulares têm sua presença marcante em diversos campos socioculturais e educacionais, agora também reconhecida pela OMS e pelo Governo Brasileiro, desde 2017, como Prática Integrativa Complementar em Saúde – adotadas no SUS como um precioso apoio em processos de promoção da saúde e do bem-estar.
Atividade gratuita.
Líria Hiroko Inomata – Licenciada em Educação Física (USP), especialista em Atividades Físicas Terapêuticas (UnB). Desenvolvimento Humano é a sua área de atuação hoje, com práticas e dinâmicas corporais e artísticas, individuais e coletivas (com viés do Psicodrama, Jogos Cooperativos, Antroposofia e Música do Círculo). Focalizadora em Danças Circulares com experiência nas diversas áreas de atuação: educacional, social e em organizações. Busca desenvolver pessoas, levar qualidade de vida e saúde e transcender o corpo dançante.